
http://soletrandoufsj.blogspot.com/
Letras Noturno, 4º Período.
Disciplina: Linguagem Jornalística
Professor: Guilherme
Aluno: Ronaldo Rodrigues de Paula
Elton Rodrigues de Paula
Data: 28/10/2009
Segundo Reveillon consecutivo sem choro com grupo Pedacinho do Céu na Praça de São Francisco
A Secretaria de Cultura de São João del-Rei deu início em 2006 a um festival de apresentações anual de grupos de choro na praça de São Francisco, sempre na passagem de ano, no qual o grupo Pedacinho do Céu participou nas duas únicas edições. Esse festival não ocorreu no ano de 2008 pelo fato de as palmeiras da praça se encontrarem em estado precário. Apesar de esse ano as palmeiras terem sido cortadas, a praça ainda está em recuperação de jardinagem. Benigno enfatiza a importância de não se deixar perder a tradição do choro em São João del-Rei e espera que em breve o festival volte e fortaleça essa tradição.
O choro
Segundo José Benigno, um dos integrantes atuais do grupo, o choro não seria um gênero musical mais sim uma maneira de tocar outros estilos musicas como o schottisch, a valsa, a mazurca, a polca, o tango argentino, dentre outros. O choro começou no início do século passado com a chegada das músicas européias ao Brasil, quando os brasileiros começaram a fazer suas próprias interpretações das músicas, criando sua própria maneira de tocar.
Dois dos principais artistas que iniciaram o choro no Brasil foram Chiquinha Gonzaga, que compôs “Atraente”, “Gaúcho – Corta Jaca”, “Lua Branca”, entre outras; e Ernesto Nazaré, que compôs “Odeon”, “Apanhei-te Cavaquinho”, “Flor Amorosa”, entre outras.
“O choro não era música de se tocar em clubes da elite, mas sim era música da ‘plebe’, dos cachaceiros e dos boêmios”. Relata Benigno. “Chiquinha Gonzaga foi a primeira mulher a tocar e compor o choro no Brasil, devido a isso teria sido alvo de muito preconceito.” Argumenta ele.
O Grupo de Choro Pedacinhos do Céu
O grupo surgiu em decorrência de encontros que se faziam nas tardes de domingo na casa do falecido professor e compositor Oswaldo Cecílio de Paula. Desses encontros, os músicos, cantores e amigos cantavam e tocavam seus instrumentos musicais executando obras de diversos autores, principalmente as belas composições do Sr. Oswaldo.
Em 1985 surgiu a idéia de formalizar um grupo para tocar em recepções e festas em geral. O nome então foi escolhido em homenagem a Valdir Azevedo, que compôs o choro “Pedacinho do Céu”.
A formação original era composta dos seguintes músicos:
Luiz A. Palumbo (Flauta)
João Corta Barro (Cavaquinho) (in memoriam)
Ivan M. Freitas (Violão de 7 cordas)
Oswaldo Cecílio de Paula (Violão de 6 cordas) ( in memoriam)
A formação atual conta com os seguintes músicos
Salomé Viegas (Flauta)
Ailton Porfírio (Saxofone, Clarinete)
José Leandro (Pandeiro)
Ivan Freitas (Violão de 7 cordas)
João de Barros (Cavaquinho)
José Benigno (Violão de 6 cordas e bandolim)
O grupo em sua trajetória atuou em várias edições do Inverno Cultural, festival promovido pela atual UFSJ, Epcar (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), Barbacena Hotel Escola Grogotó, Teatro do Centro Cultural Yves Alves de Tiradentes, Teatro Municipal de São João del Rei e em vários bares e casas de espetáculos.
O Repertório do grupo é composto de obras de artistas como Valdir de Azevedo, Pixinguinha, Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, dentre outros artistas renomados, além de composições próprias do grupo e de amigos, e músicas de outros estilos (como samba, bosa nova, etc.) quando tocadas a pedido.
Uma história de Pai para Filho
O fundador do grupo, falecido Sr. Oswaldo Cecílio de Paula iniciou sua vida musical ainda em sua juventude quando ele era interno do patronato, uma escola destinada a crianças pobres onde além do estudo regular se tinha ensino profissionalizante. Como era de família humilde não tinha condições de adquirir um violão, resolveu então confeccionar um durante suas aulas de marcenaria. Com este violão ele começou a tocar e compor suas músicas. Muitos anos depois ele aprendeu teoria musical com Geraldo Patusca, violinista que conheceu tocando em serestas, e assim começou a escrever suas composições. Oswaldo trabalhou também como professor de violão do conservatório de música Padre José Maria Xavier, instituição a qual se aposentou em 1987.
Oswaldo compôs musicas de diversos estilos musicais como valsas, choros, schottisch (xotes), polcas etc. Como por exemplo: O sabiá, O Girassol, Rua do Fogo, Zig Zag, Saudade de Lafaiete, Rosa, Choro Amoroso, Sobe e Desce, dentre muitas outras composições.
Jose Benigno de Paula, filho do Sr. Oswaldo que é hoje integrante do grupo de choro Pedacinhos do Céu, manteve o seu legado. Com ele aprendeu os primeiros acordes e apesar de no início tocar outro estilo musical, logo foi seduzido pelo choro.
José Benigno também foi professor de violão no Conservatório de Música Padre José Maria Xavier de 1976 a 2006, hoje se dedica ao grupo e também trabalha como Luthier de instrumentos de cordas, confeccionando violões, violas, cavaquinhos, bandolins dentre outros instrumentos.
O grupo de choro faz apresentações em teatros, restaurantes, bares e as mais variadas casas de espetáculo, e pode ser contatado através do telefone 3371 4339 com o integrante Benigno.
Letras Noturno, 4º Período.
Disciplina: Linguagem Jornalística
Professor: Guilherme
Aluno: Ronaldo Rodrigues de Paula
Elton Rodrigues de Paula
Data: 28/10/2009
Segundo Reveillon consecutivo sem choro com grupo Pedacinho do Céu na Praça de São Francisco
A Secretaria de Cultura de São João del-Rei deu início em 2006 a um festival de apresentações anual de grupos de choro na praça de São Francisco, sempre na passagem de ano, no qual o grupo Pedacinho do Céu participou nas duas únicas edições. Esse festival não ocorreu no ano de 2008 pelo fato de as palmeiras da praça se encontrarem em estado precário. Apesar de esse ano as palmeiras terem sido cortadas, a praça ainda está em recuperação de jardinagem. Benigno enfatiza a importância de não se deixar perder a tradição do choro em São João del-Rei e espera que em breve o festival volte e fortaleça essa tradição.
O choro
Segundo José Benigno, um dos integrantes atuais do grupo, o choro não seria um gênero musical mais sim uma maneira de tocar outros estilos musicas como o schottisch, a valsa, a mazurca, a polca, o tango argentino, dentre outros. O choro começou no início do século passado com a chegada das músicas européias ao Brasil, quando os brasileiros começaram a fazer suas próprias interpretações das músicas, criando sua própria maneira de tocar.
Dois dos principais artistas que iniciaram o choro no Brasil foram Chiquinha Gonzaga, que compôs “Atraente”, “Gaúcho – Corta Jaca”, “Lua Branca”, entre outras; e Ernesto Nazaré, que compôs “Odeon”, “Apanhei-te Cavaquinho”, “Flor Amorosa”, entre outras.
“O choro não era música de se tocar em clubes da elite, mas sim era música da ‘plebe’, dos cachaceiros e dos boêmios”. Relata Benigno. “Chiquinha Gonzaga foi a primeira mulher a tocar e compor o choro no Brasil, devido a isso teria sido alvo de muito preconceito.” Argumenta ele.
O Grupo de Choro Pedacinhos do Céu
O grupo surgiu em decorrência de encontros que se faziam nas tardes de domingo na casa do falecido professor e compositor Oswaldo Cecílio de Paula. Desses encontros, os músicos, cantores e amigos cantavam e tocavam seus instrumentos musicais executando obras de diversos autores, principalmente as belas composições do Sr. Oswaldo.
Em 1985 surgiu a idéia de formalizar um grupo para tocar em recepções e festas em geral. O nome então foi escolhido em homenagem a Valdir Azevedo, que compôs o choro “Pedacinho do Céu”.
A formação original era composta dos seguintes músicos:
Luiz A. Palumbo (Flauta)
João Corta Barro (Cavaquinho) (in memoriam)
Ivan M. Freitas (Violão de 7 cordas)
Oswaldo Cecílio de Paula (Violão de 6 cordas) ( in memoriam)
A formação atual conta com os seguintes músicos
Salomé Viegas (Flauta)
Ailton Porfírio (Saxofone, Clarinete)
José Leandro (Pandeiro)
Ivan Freitas (Violão de 7 cordas)
João de Barros (Cavaquinho)
José Benigno (Violão de 6 cordas e bandolim)
O grupo em sua trajetória atuou em várias edições do Inverno Cultural, festival promovido pela atual UFSJ, Epcar (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), Barbacena Hotel Escola Grogotó, Teatro do Centro Cultural Yves Alves de Tiradentes, Teatro Municipal de São João del Rei e em vários bares e casas de espetáculos.
O Repertório do grupo é composto de obras de artistas como Valdir de Azevedo, Pixinguinha, Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, dentre outros artistas renomados, além de composições próprias do grupo e de amigos, e músicas de outros estilos (como samba, bosa nova, etc.) quando tocadas a pedido.
Uma história de Pai para Filho
O fundador do grupo, falecido Sr. Oswaldo Cecílio de Paula iniciou sua vida musical ainda em sua juventude quando ele era interno do patronato, uma escola destinada a crianças pobres onde além do estudo regular se tinha ensino profissionalizante. Como era de família humilde não tinha condições de adquirir um violão, resolveu então confeccionar um durante suas aulas de marcenaria. Com este violão ele começou a tocar e compor suas músicas. Muitos anos depois ele aprendeu teoria musical com Geraldo Patusca, violinista que conheceu tocando em serestas, e assim começou a escrever suas composições. Oswaldo trabalhou também como professor de violão do conservatório de música Padre José Maria Xavier, instituição a qual se aposentou em 1987.
Oswaldo compôs musicas de diversos estilos musicais como valsas, choros, schottisch (xotes), polcas etc. Como por exemplo: O sabiá, O Girassol, Rua do Fogo, Zig Zag, Saudade de Lafaiete, Rosa, Choro Amoroso, Sobe e Desce, dentre muitas outras composições.
Jose Benigno de Paula, filho do Sr. Oswaldo que é hoje integrante do grupo de choro Pedacinhos do Céu, manteve o seu legado. Com ele aprendeu os primeiros acordes e apesar de no início tocar outro estilo musical, logo foi seduzido pelo choro.
José Benigno também foi professor de violão no Conservatório de Música Padre José Maria Xavier de 1976 a 2006, hoje se dedica ao grupo e também trabalha como Luthier de instrumentos de cordas, confeccionando violões, violas, cavaquinhos, bandolins dentre outros instrumentos.
O grupo de choro faz apresentações em teatros, restaurantes, bares e as mais variadas casas de espetáculo, e pode ser contatado através do telefone 3371 4339 com o integrante Benigno.
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